Como controlar o suor excessivo?

do UNIVERSO MASCULINO



DESCUBRA COMO CONTROLAR O SUOR EXCESSIVO.


O suor é uma reação física que, em si, não tem qualquer odor, mas se deixar que permaneça muito tempo na pele dá carta branca às bactérias que o decomponham, emanando um característico aroma.


Tanto a cosmética como a medicina atuais oferecem métodos específicos para combatê-lo.


O excesso de suor é um conceito algo subjetivo. De acordo com a dermatologista Vera Monteiro Torres, existem muitas variações individuais mais ou menos marcadas e o que é considerado normal para uns é olhado como excessivo, ou mesmo intolerável, para outros.


Contudo, antes de declarar guerra aberta ao suor, há que reconhecer o devido valor. O suor desempenha um papel de termoregulação absolutamente indispensável, já que é essa fina camada de água que permite ao corpo arrefecer sempre que a temperatura (interior ou exterior) se eleva.


Infelizmente, o suor não deixa, por isso, de ser incomodo, sobretudo quando é excessivo ou se associa o fator mau cheiro. A culpa, contudo, não é dele. Na realidade, a transpiração em si não tem qualquer odor. O mau cheiro é proveniente da decomposição bacteriana das gorduras da pele, segundo Vera Monteiro Torres, medica dermatologista.





E apesar de o estigma odorífico pairar indiscriminadamente sobre toda a transpiração, a verdade é que o suor que causa maus cheiros é o das virilhas e axilas, refere a dermatologista. A restante transpiração é inofensiva em termos olfativos.


O que provoca o suor?


Todos os seres humanos nascem com glândulas sudoríparas, que são as responsáveis pelo suor corporal, e alcançam a sua máxima atividade aos 14 anos. As glândulas sudoríparas são as causadoras do suor e o seu número total é fixo em cada indivíduo. Estima-se que existam entre dois e quatro milhões distribuídas por todo o corpo.


Existem dois tipos de glândulas, as ecrinas e as apocrinas. Cada um segrega um tipo de suor diferente. As glândulas ecrinas localizam na palma das mãos, na planta dos pés, no rosto e no peito.


O seu suor está associado a estímulos térmicos (mudanças de temperatura) e não desempenha um papel direto na formação dos odores, ainda que humedeça estas zonas, favorecendo a proliferação de bactérias.


O suor apocrino responde a estímulos térmicos e emocionais, desenvolvendo depois da puberdade, e localiza nas axilas, em redor do mamilo, abdomen e região púbica. É além disso, o causador do mau odor corporal, já que produz abundante flora bacteriana que se encarrega de decompor o suor.


Soluções


Ainda que o suor não tenha idade, a sua máxima atividade atinge-se na puberdade e diminui com a velhice. A nível estritamente físico e ambiental, pode ser controlado se:


Beber muita água, pelo menos dois litros por dia, já que um bom aporte de fluidos garante um ótimo funcionamento renal e um suor ligeiro e inodoro.


Comer alimentos naturais, ricos em fibra e água (fruta, verduras…).


Evitar refeições picantes ou muito condimentadas.


Aliar à cosmética. No mercado encontra desde produtos desodorizantes com propriedades bactericidas que limitam a proliferação de bactérias, evitando e prevenindo o mau odor, até antitranspirantes, que contraem os poros da pele, limitando, assim, a segregação de odor (os mais eficazes são os que contêm sais de alumínio).


Mantiver uma boa higiene corporal. Tome banho diariamente com água morna (tanto a água quente como a fria favorecem a transpiração)


Vestir roupa arejada de algodão; as fibras sintéticas são impermeáveis e não deixam a pele respirar. E tenha sempre roupa disponível para mudar durante o dia, sobretudo roupa interior e meias


Mantiver o seu ambiente de trabalho bem ventilado (a temperatura ideal ronda os 20 graus)


Reduzir o stress, tensão e ansiedade, na medida do possível. O stress e as emoções fortes estimulam a transpiração
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